Caça ao tesouro #1

quarta-feira, outubro 31, 2018


Olá, tudo bem?
Hoje se inicia aqui no blog a Série Caça ao Tesouro, que será constituída de posts específicos sobre o meu processo de reconhecimento da cidadania italiana, desde o começo. Tudo o que eu puder contar sobre a minha busca será escrito aqui, desde conversa com parentes próximos e distantes, buscas por certidões, planejamento de viagem, Brasil x Itália, etc. Espero que vocês curtam esta jornada comigo.

E lá vamos nós...

O papo sobre "tirar" (sim, na época eu ainda me referia ao reconhecimento desse modo) a cidadania começou no início de 2017, em uma conversa informal com a  minha irmã que, conversando com outras pessoas, se interessou pelo assunto e percebeu que talvez existisse a possibilidade de fazermos o processo, por sermos descendentes de italianos. Acreditávamos ser descendentes por conta do meu bisavô, mas conforme as informações foram chegando, soubemos que a linha ia mais longe um pouquinho: nossa descendência vinha, na verdade, do pai dele, nosso trisavô Alfonso.

Vamos voltar um pouco na história: em 1864 nasce meu trisavô, Alfonso Laviero Pastore, em Tito, província de Potenza, região da Basilicata, Itália, filho de Raffaele Pastore e Angelarosa Criscio. Em 1891, ele se casou com a minha trisavó, Maria Filomena Mosca, também de Tito. Os dois desembarcaram do "vapor" Colombo no porto de Santos em maio de 1893, e como muitos italianos chegados no Brasil foram viver na região do Bexiga.

Preciso confessar que não sei muito mais do que isso sobre a história dos meus antenatos, uma vez que na minha família nunca ninguém procurou saber sobre. Não tínhamos ideia nem de que parte da Itália eles tinham vindo, a princípio, e a única pista que nos haviam fornecidos era de que Nápoles sempre era citada quando se falava sobre o local de origem dos nossos familiares.

Em algumas conversas com parentes próximos, tudo o que conseguimos foram nomes e algumas datas de nascimento e óbito dos antepassados nascidos aqui no Brasil. Fizemos excursões a dois cemitérios da cidade  - o Cemitério do Araçá e o Cemitério da Vila Mariana -, onde só pudemos confirmar algumas informações e conseguir outras sobre cartórios onde encontraríamos os documentos. Mas nem sinal de fumaça sobre dados dos italianos.

O Facebook foi um grande aliado na busca por parentes distantes que poderiam ter mais informações que nós - e foi uma grande festa o "reencontro virtual" entre minha mãe e tias com as tias delas. Muitas fotos foram compartilhadas e muita conversa aconteceu até que pudéssemos chegar no assunto da cidadania italiana. E aí a surpresa chegou: uma das tias distantes tinha, apenas, um registro militar do tal italiano que veio para o Brasil. Um documento já muito antigo, todo amarelado e com letras borradas, onde nós, que não somos nem de longe peritos, conseguimos ler nada. 

Mas aquilo foi o suficiente para dar gás ao verdadeiro início da nossa aventura. 
No próximo post sobre a Caça ao Tesouro conto como conseguimos localizar o comune de nascimento dos nossos antenatos e, por consequência, as certidões necessárias.

Aguardo a sua volta!
Arrivederci!
Danielle

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